“A rainha Ofiusa, antigo reino de gigantes serpentes, em que estas eram meio mulher meio serpente, apaixonou-se por Ulisses durante uma viagem deste navegador, e quando este lhe fugiu ela enraivecida lançou-se numa tentativa desesperada para alcançá-lo, serpenteando pelo mar. Ainda hoje podemos ver as marcas desse desconcertante encontro, as sete colinas de Lisboa, que se dirigem todas elas para o mar em busca de um eterno amor.”
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A localização
Este projecto tem como localização a área envolvente do Ginjal na cidade de Almada. Sendo um dos pressupostos para a Trienal de Lisboa a recuperação e integração, desta cidade, a uma nova realidade tendo como pano de fundo o Estuário do Rio Tejo.
Planta de relações visuais entre Almada e a Baixa Lisboeta
A intervenção tem como inicio a envolvente e como limite o perfil frontal da frente ribeirinha de Lisboa. Criamos longos “braços” estruturantes, “como canhões” que se agarram a enfiamentos da malha urbana existente e apontam visualmente para zonas significantes da margem Norte do Rio Tejo.
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A localização
Este projecto tem como localização a área envolvente do Ginjal na cidade de Almada. Sendo um dos pressupostos para a Trienal de Lisboa a recuperação e integração, desta cidade, a uma nova realidade tendo como pano de fundo o Estuário do Rio Tejo.
Planta de relações visuais entre Almada e a Baixa Lisboeta
A intervenção tem como inicio a envolvente e como limite o perfil frontal da frente ribeirinha de Lisboa. Criamos longos “braços” estruturantes, “como canhões” que se agarram a enfiamentos da malha urbana existente e apontam visualmente para zonas significantes da margem Norte do Rio Tejo.
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Todas estas linhas da malha são reflexo de uma tensão urbana, onde apertam/desapertam, convergem e se expandem, apontando para locais de interesse, nascendo de uma continuidade urbana.
A topografia do terreno é muito acentuada e influenciou a integração da proposta e a relação da cota superior para a cota inferior (margem sul do Tejo). Desenvolve-se em três níveis espaciais que moldam as cotas e aproximam-se do Tejo. Para tal, a malha funde-se na escarpa e cria uma linguagem uniforme que nos guia até à marginal.
Os “braços” estruturantes definem seis capítulos de uma história de intervenção, seis praças unificadoras de uma nova marginal.
Uma de chegada e partida do tráfego marítimo; uma de contemplação e contacto com Tejo, com enfiamento para a Praça do Comércio;
e mais quatro de vivências pontuais, onde a restauração e os desportos náuticos dinamizam estas zonas.
Apesar de todo um dinamismo, esta não foge a um racionalismo métrico, claramente relacionado com o local, com o estuário e com Lisboa.
Trabalho 5ºano
Elaboração de um projecto de recuperação e integração, desta cidade, a uma nova realidade tendo como pano de fundo o Estuário de Lisboa. ( Este projecto tem como localização a área envolvente do Ginjal na cidade de Almada)
Arquitectura
Tiago Souto e Castro - Henrique Chaló - Vasco Giesta - João Dias Coelho ( sob orientação do Prof. Arq. João Paulo Rapagão)
